Somos como o mar
Estava lembrando agora nos grandes pensadores da humanidade. Quanta coisa importante eles deixaram para todos nós.
Por exemplo a importância da Razão na condução de nossas vidas. Mas uma coisa me vem à mente: basta a Razão para um bem viver?
Não deveria a razão ter a complementaridade de emoção, de afetividade, de amor mesmo, para dizer claramente e com todas as letras.
Não sei das outras pessoas, mas muitas vezes um novo conhecimento me emocionou, cito tres mas a relação é imensa:
- a descoberta da perspectiva foi um desses momentos;
- a descoberta da possibilidade de outros sistemas numéricos além do decimal, dependendo da base:
assim como temos o sistema decimal de base dez (0;1;2;3;4;5;6;7;8;9),
temos o binário de base dois (0 ou 1),
temos o hexadecimal de base dezesseis (0;1;2;3;4;5;6;7;8;9;A(10);B(11);C(12);D(13);E(14);F(15)).
Este último bem como o binário muito usados em informática;
- a descoberta da Filosofia da Mente através de um professor da UNESP.
Muitas vezes vivemos momentos sob a primazia da Razão e nos deixamos desumanizar, sendo grosseiros, insensíveis e até insensatos.
Mas tudo passa, e volvemos ao que sempre foramos. É do processo natural da vida esse fluir e refluir.
Há momentos que o mar avança batendo nas pedras e até provocando destruição; e outros momentos o mar é todo ele calmaria ao final de cada tarde.
Somos como o mar. Temos tempo de revolta. Temos tempo de afetividade.
Que atire a primeira pedra aquele que nunca se viu irado.
Paulo Cesar Fernandes.
25 06 2014
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