Seres musicais
Momentos há que somos dissonâncias. Outros, somos acordes musicais perfeitos.
Se esvai nossa persona, e tantas outras personas nos habitam, enigmáticas por vezes, ou com sua alegria, energia, vitalidade e amor.
Somos música pisando as pedras de nossa cidade.
Somos o interior de nossa mais interna musicalidade. Nascida sabe-se lá de que autores, cantores; nada mais nos atém que os sons e as palavras, os assaltantes de nossa alma.
Serena, calmamente nos aconchegamos no âmago da situação e permitimos o fluir do tempo.
Afinal. Quantas vezes a arte nos faz seu portavoz?
Desliza o tempo da melodia, quem sabe dia venha em que, de tal convivência nos façamos poetas musicais.
De verdade e a seco. No escorrimento de uma nova potencialidade. Pois a música é fiel companheira de todas as horas.
"Minha música, musa única..." como diz Gilberto.
Brotará a nascer assim, nova e cristalina. Benfazeja. Dessedentando dores e dúvidas. Um roteiro em nada panfletário. Com diretriz sugestiva apenas. Nada religiosa, nem de vanguarda.
Acordes e conceitos aceitos no coração de toda gente, pois vinda da matriz da sinceridade. Toca a alma. Como sai do coração, chega ao outro coração, fechando assim, o processo de comunicação.
Disso tudo dirá o tempo. Aberto me faço para tudo fazer, desde que seja para ter utilidade.
Paulo Cesar Fernandes
16 06 2014
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