Dezembros dolorosos
Artistas são projeções nossas nos palcos diversos.
Em seu agir nos realizam e perfazem coisas por cada um de nós sonhadas.
Nos representam.
Ao partir, se tornam sombras permanentes de nós mesmos, nas lembranças de cada dia.
A antiga canção de um ausente revivesce sua total presença ao redor de nós.
Somos todos imortais. Em que pese corporalmente finitos. Nossa
imortalidade se configura de duas formas distintas:
1) a vera imortalidade do espírito;
2) nossa imortalização através das obras deixadas, no correr da
caminhada.
Cada obra nossa. Artista ou não, é um passo, é uma pegada, uma marca.
Resta saber qual direção imprimimos aos nossos passos/obras.
Ah! Johnny!
Tu me manques dejà, mon ami!
Paulo Cesar Fernandes
06/12/2017.
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