Estado mental
Muitas vezes, quando nos encontramos em determinados estados de serenidade mental, de integração do Ego, nos decidimos afastar das coisas do mundo ao nosso redor, e mesmo das mazelas do mundo em geral. Temos como objetivo preservar esse estado da mente. Lembrando que mente e espírito são uma e a mesma coisa.
Nos posicionamos afastados de. Não sendo isso uma postura de alienação ou fuga, na medida da nossa consciência de como o mundo é, e seguirá sendo por largo período ainda.
O objetivo é apenas desfrutar desses raros momentos de integridade espiritual. Podemos chamar de inteireza. É como estar olhando o mundo de nossa janela, e certos de nada daquele mundo exterior ter a capacidade de interferir no lado interior da janela. Desfrutar da calma reinante.
Um guardar-se não egoísta. Um acumular energias para um futuro, talvez mais grave. Um empoderamento espiritual. Necessário.
Mesmo não sendo um místico; um iluminado, desses gurus perambulantes pelo mundo; cada um de nós tem o direito de se centrar, se focar e se autodefinir.
Mas para isso são necessários hiatos de tempo nos quais estejamos plenos em nossa ipseidade (identidade interior). Cientes de sermos unos, e sermos únicos; dotados de toda a Liberdade possível; e capazes de potencialidades ainda por nós desconhecidas. O tempo, e o progresso trazido por esse tempo, nos abrirão portas mais amplas de percepção de novas potencialidades. Esse é um processo infinito. Jamais estaremos prontos e acabados, somos seres em evolução.
Queiramos ou não, a cada etapa nos daremos conta de novos aspectos da Leis Naturais ordenadoras dos elementos materiais e dos elementos éticos ou espirituais. E estando os universos sempre em mudança, sempre teremos algo a aprender. Uma nova disciplina a desvendar. E essa é a beleza maior de nossa existência, espraiada em diversas vivências. cada qual com suas características; e cada
qual apontando outros horizontes.
Onde eu quero chegar?
No sentimento da Vida ser muito mais ampla, muito mais dócil e benevolente conosco.
Para com isso nos desengalfinharmos da materialidade, ou dos resquícios dela ainda remanescentes em nós. Do materialismo mesmo, dizendo bem claro.
Isso é a jornada para a maturidade. Se eu estiver pensando certo. Pois não creio em verdades.
Paulo Cesar Fernandes
04/06/2015
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