Já lhe dei meu corpo, minha alegria
Já estanquei meu sangue quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água
Já lhe dei meu corpo, minha alegria
Já estanquei meu sangue quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água
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Num documentário sobre a vida de Flávio Rangel, esse ícone do teatro brasileiro. Se não me engano foi Paulo Autran quem contou.
Certa noite, o câncer na garganta já ia em fase avançada, alguns
amigos chegaram à casa de Flávio na hora de seu banho, tendo que
aguardar sua chegada da parte superior da casa.
Na descida, num ato teatral de muito bom humor sai cantando este trecho da canção:
"Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa"
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa"
Possa eu, diante das desditas futuras ter a mesma atitude perante a
Vida.
A coragem, nos momentos cruciais, pode ser um exemplo para todos os que ficam atrás de nós.
Paulo Cesar Fernandes
29/11/2014