Que somos?
Que somos nós afinal?
Somos a imagem de nossos atos.
Palavras carregam os ventos, mas um bom ato, uma ação digna marca a ferro e fogo nossa passagem por este planeta. E não precisa ser nada grandioso capaz de nos trazer holofotes e reportagens.
Não. Nada disso.
Tudo se resume na maneira pela qual fazemos nossas tarefas, mesmo as menores, mesmo as mais simples: cortar o alho e a cebola no preparo das refeições; a maneira como arrumamos o quarto após uma noite de repouso; como preparamos a mesa para o desjejum; etc.
Pequenos atos...
São eles que, bem feitos, feitos com carinho, demonstram nosso valor, malgrado a opinião do resto do mundo.
Afinal o resto do mundo nada tem a ver conosco, com nossa identidade íntima, nossa individualidade.
Até porque somos nós os nossos mais severos ou mais complacentes juizes. E quanto mais complacentes melhor.
O tempo do pecado acabou.
Nosso tempo é da alegria e de cantos de gratidão à Vida, essa vida a correr em nossas veias e a irrigar nosso cérebro de ideias e propostas positivas, num processo de criatividade sem par. Pois quando a individualidade é livre, acaba brotando a criatividade, pois a alma está de bem com a Vida, está perfeitamente integrada às Leis Naturais gerente das coisas da natureza, bem como das coisas da ética. Todo homem verdadeiramente livre só pode ser ético. Não há outra alternativa.
E assim caminhamos. Com ou sem tropeços, mas algo melhor hoje, melhor ainda amanhã, num processo sempre dialético.
Dos pequenos aos grandes atos, construimos nosso diálogo já não com a Vida apenas, mas com a Existência a se espraiar no tempo e no espaço imemoriais.
Paulo Cesar Fernandes
17 01 2014
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